Estou um pouco ansioso com a reunião de amanhã. Está dando tudo muito certo, e chega até a assustar. Então vamos escrever um pouco para dar uma aliviada.
Kyria tem algumas particularidades interessantes. A mais evidente para os meus amigos do jogo Ragnarök Online é o nome do personagem principal: "Leafar". Eles não são o mesmo personagem e vou explicar.
Sou muito chato para dar nomes às coisas. Muito mesmo (coitados dos meus filhos, quando eu tiver). E às vezes tenho idéias para escrever, mas não consigo pensar no nome dos personagens. Então eu tenho um conjunto básico de nomes. Entre eles, está "Leafar", que é o nome genérico do herói, até eu ter um nome para ele e substituir. E sempre que começo algum jogo para testar, o personagem teste também é batizado de "Leafar", até eu aprender a jogar e fazer um personagem direito. Foi assim em Counter-Strike, Diablo, X-Wing vs Tie Fighter e até mesmo no RPG de mesa. A inspiração do nome veio do Alucard, filho do Drácula. Alucard é Drácula ao contrário. Peguei meu nome e inverti. E ainda tem muita gente que não percebe, porque Leafar soa legal pra caramba!
No Ragnarök, "Leafar" era meu personagem de teste. Enquanto eu caçava um item chamado Emperium, para criar minha guilda, usei ele e fui aprendendo sobre as classes do jogo. Eu não sabia se seria um espadachim mesmo. No final das contas, acabei fazendo um personagem certinho, redondinho, ótimo para o que eu queria. E aí ficou "Leafar" mesmo.
O Leafar de Kyria, porém, é diferente. Quando eu comecei a escrever a história, o personagem se apossou do nome. Ele absorveu e chegou a um ponto onde não dava mais para mudar. Ele não deixava. E eu gostei disso. E ele tem uma personalidade muito interessante. O livro tem três capítulos iniciais, onde uma desgraça marca o final deles. Acontece então uma passagem de tempo de dez anos. E a transformação do personagem é ótima. O Leafar não é nenhum herói, nenhum cara que quer mudar o mundo ou que acredita nas pessoas. Ele apenas faz o que for preciso para ser feliz - exatamente como a maioria das pessoas. O diferencial é que ele não tem crises de consciência; toma decisões rápidas, sem perder tempo, sem se emocionar.
A imagem a seguir foi uma das primeiras que o Dani fez de Kyria. Ela retrata o Leafar no exato momento em que ele muda sua vida e, por tabela, começa um processo de fundo que vai se encerrar apenas no último livro da série, o quinto. Esse não é o Leafar final, já que estamos na fase de Character Design. Mas está muito próximo dele. Muito mesmo!
Agradecendo aos comentários do post anterior:
Bru: Muito obrigado pelo carinho! Você tem sido uma leitora estimulante! :)
Tiago: Muito obrigado! Só peço desculpa de antemão porque parece inevitável eu parar com as fics do Ragnarök por uns dois meses.
Zack: Será um prazer autografar uma edição de Kyria para você!
Pdrk: Eu não sei ainda quanto vai custar. Isso vai ser definido em alguns dias. Mas não deve ser nenhum absurdo não!
Lost Heart: Hahaha! Verdade, né? Seus comentários são os melhores! Mas é meio que tendência a pessoa começar uma autobiografia. E ela só vai se libertar disso quando descobrir que existem mais histórias interessantes para serem contadas!
Yuki: Falou tudo. "Seguir a trilha dos outros é apenas andar até onde já foram". Tô fora. Bora pegar um atalho aqui! Go go goooo! ^^